Governador participou do encerramento da tradicional festa do município, que neste ano chegou a sua 17° edição e atraiu mais de 130 mil visitantes. “Uma festa que é nacionalmente conhecida”
O governador Ronaldo Caiado participou neste domingo (04/06) do encerramento do tradicional Festival Italiano de Nova Veneza, promovido pela prefeitura e parceiros, que neste ano chegou a sua 17° edição. Na ocasião, Caiado exaltou a iniciativa por preservar as raízes culturais do município, além de gerar renda para a população com o turismo. “Hoje, o festival de Nova Veneza é referência não só em Goiás, mas uma festa que é reconhecida nacionalmente. São várias pessoas que conheço, que vêm de Brasília e outros estados para poder apreciar essa culinária italiana aqui com toda a qualidade e sabor, além de ser uma cidade extremamente receptiva.”
Caiado destacou ainda as ações do Governo de Goiás na região para que a festa aconteça. “Uma parceria muito importante entre o estado e o município para que essa festa possa acontecer.” E lembrou que a parceria segue não só com o turismo, atrativo para a economia da cidade, mas em outras áreas importantes. “Nossa parceria funciona na segurança pública, na educação, na saúde, com os programas sociais.”
Ainda na manhã deste domingo, o governador visitou a Escola Municipal Fraim Faquim, instituição que atende a 596 alunos. Na oportunidade, Caiado falou das ações educacionais que proporcionam aos alunos melhores condições de vida. “Visitei essa escola e fui recepcionado pelas diretoras, pelas nossas professoras. Todos alunos uniformizados, um padrão de excelência de educação e é o ponto que costumo reforçar sempre, como médico que sou, só consegui chegar na minha profissão e ser especialista graças à educação. Tenho priorizado no meu governo a qualidade da educação para todas as crianças do nosso estado de Goiás.”
O prefeito da cidade, Valdemar Batista Costa agradeceu ao chefe do executivo goiano pelo apoio e empenho na resolução das demandas. “Estamos imensamente satisfeitos. Para que essa edição fosse realizada, contamos com parceiros, mas o nosso maior parceiro é o Estado, nosso governador Ronaldo Caiado não mede esforços para nos ajudar com recursos para que essa festa seja realizada.” Costa falou ainda do preparo dos profissionais para receber os turistas, “São três meses nos preparando com cursos de recepcionista, de comida, de culinária, preparando nossos chefes de cozinha, nossos cozinheiros para servir uma boa comida para todos vocês.”
Sobre o Festival
A cada três moradores, um trabalhou no evento. A cidade possui pouco mais de 10 mil habitantes e, aproximadamente, 3,5 mil moradores integraram o atendimento. De acordo com a organização, foram mais de 130 mil visitantes nos quatro dias de festa, batendo novo recorde de público. Na edição do ano passado, cerca de 100 mil visitantes passaram pela cidade. Isso graças ao arrefecimento da pandemia, que permitiu também mais tempo para a organização.
Conhecida por possuir a maior concentração de descendentes italianos do Centro-Oeste, Nova Veneza fica localizada a 30 quilômetros de Goiânia e preserva as tradições do país europeu.
Ao longo dos quatro dias de evento, que teve início na quinta-feira (01/06), o público teve à sua disposição 55 expositores nas áreas de artesanato, comida e bebida. Macarrão, lasanha, nhoque e a famosa polenta frita eram algumas das opções nos cardápios. A programação cultural incluiu shows com tenores, danças típicas, baile de máscaras, e muito mais.
Para se ter ideia do volume de insumos, para servir 20 mil pratos, a Cantina da Nonna precisou de 20 vacas (7 toneladas de carne) e duas toneladas de frango. Para as massas, foram necessárias mais de três toneladas de macarrão. Os molhos, que são preparados no dia do evento, somaram cerca de cinco toneladas quando prontos. Para a polenta, 700 kg de fubá.
Foram produzidas 3,5 mil unidades de lasanhas. A prefeitura estima que o ganho das famílias equivale a um 14º salário, o que movimenta toda a economia da cidade após a festa. Fundada por uma colônia de italianos que chegou à região nos anos de 1912, atualmente 60% da população é descendente. Mas os demais 40% abraçaram a cultura e se orgulham por absorver a alegria, os hábitos culinários e outros traços culturais italianos.
Foto: Júnior Guimarães