Com o frescor e o sabor como principais características, os azeites de oliva produzidos em solo brasileiros estão conquistando importantes prêmios internacionais e começam a disputar espaço nas prateleiras de supermercados e empórios pelo país, superando em qualidade muitos rótulos europeus.
Como exemplo desse movimento crescente, a versão suave do azeite Potenza e o monovarietal Pecora Nera Koroneiki, produzidos na Fazenda Serra dos Tapes, localizada no município gaúcho de Canguçu, receberam medalha de ouro no Concurso Mundial de Azeites de Nova York, um dos mais prestigiados do mundo, realizado em maio deste ano. A linha Potenza, inclusive, acaba de chegar ao varejo físico de empórios e grandes redes de supermercados de Porto Alegre e São Paulo.
No mesmo mês, o azeite Milonga, produzido em Triunfo (RS), foi considerado o melhor do hemisfério Sul no EVO IOOC Italy 2022, concurso fundado em 2016 que só avalia amostras de fabricantes capazes de garantir a rastreabilidade do ingrediente. Em abril, o Sabiá, produzido em Santo Antônio do Pinhal (SP), ficou entre os melhores do mundo no concurso Evooleum, organizado há 20 anos na Espanha. Extraído dos cultivos da Serra da Mantiqueira, o produto foi o único de fora da Europa a figurar no Top 10 da lista. A marca já acumula mais de 40 títulos internacionais. Caso esteja com uma pauta sobre azeites nacionais no radar, Cláudia Santos, sommelier de azeites e mestra de lagar da Fazenda Serra dos Tapes, está à disposição para falar sobre as principais características e processo de produção dos azeites brasileiros.