A premissa da Casa Cosentino Embaúba, de Lucas Takaoka, era evitar desperdício de material. No piso, por exemplo, a paginação seguiu as dimensões das chapas grandes (de 3,10 x 1,40 m), usadas sem cortes. O dry wall que toca o revestimento foi apenas colado para não danificar as chapas, que serão revendidas após a mostra.
Na mesma linha, a marcenaria da cozinha será reaproveitada em um novo projeto de apartamento. E, claro, todo o mobiliário, tapetes e plantas seguirão úteis em outras aplicações futuras.
Os 200 m² da casa são abraçados pela vegetação que dá cor à paleta mais neutra, fazendo jus ao nome Embaúba, árvore nativa brasileira comum em regiões que, após sofrerem desmatamento, começam a se regenerar. “Esta casa representa a ressignificação da vida. Assim como a mata procura se reequilibrar, o ser humano pode aprender a se cuidar melhor”, compara o arquiteto.
No mobiliário, destacam-se peças assinadas pelo escritório do arquiteto, como a mesa e as cadeiras de jantar, o pendente, as poltronas e o sofá.
Fotos: Gabriela Daltro e Lucas Takaoka