“Meus amigos da época falavam que com a minha idade, eu não ia dar certo na TV”, revela sobre etarismo que viveu também no ciclo social
Israel Cassol, apresentador do programa Israel Cassol Show na COM BRASIL TV, revela situações de etarismo e homofobia que vive desde quando voltou ativa na carreira artística aos 38 anos. O influencer que hoje tem 41 anos, admite que recebe críticas constantes em sua rede social: “O que essa bicha está fazendo aí? Olha a idade dessa ‘POC’!”, reproduziu Israel.
Para o influencer, “as pessoas estão ficando malucas” por chamarem uma pessoa de 38 anos de ‘velho’. “Isso no começo me abalava muito, e cheguei a fazer alguns procedimentos estéticos para tentar agradar esses preconceituosos que me insultavam”. O apresentador revela que já fez botox e lasers para rejuvenescer a pele.
Atualmente, Israel Cassol afirma estar “calejado” após tantas situações de etarismo. “De vez em quando eu vejo alguns comentários nas redes sociais me chamando de inchado e velho, mas entra por um ouvido e sai por outro… isso não me abala mais!”.
“Na televisão, nós artistas, queremos sempre aparecer com a pele e o corpo perfeitos. Eu me crítico também, sabe? E sinto essa mesma pressão das pessoas.”, afirma Israel.
“O segredo para o meu relacionamento homoafetivo durar, é ele ser low profile”
Israel Cassol vive em um relacionamento homoafetivo há mais de 12 anos. Casado com Rupert G., que não é do meio artístico, o influencer é obrigado a ler, diariamente, insultos homofóbicos em sua rede social. “O meu relacionamento low profile com o Rupert é muito importante. Mas as vezes é necessário abrir para o público mesmo com o preconceito. Eu falei do câncer que ele está passando com meus seguidores, por exemplo”.
“As pessoas não admitem um homossexual de 41 anos fazendo sucesso”. O apresentador afirma que isso é uma verdade que ele sente em sua pele com olhares atravessados de pessoas preconceituosas para suas roupas sem gênero. “Eu tenho uma autoestima, e as pessoas não estão acostumadas com isso”.
Israel Cassol diz que o preconceito ainda existe tanto na TV, como no mundo “real”. “Hoje eu sou o único apresentador gay da televisão brasileira que tem um programa no próprio nome”.
O influencer afirma que não está preocupado em incomodar, e sim, em levar energia positiva para o seu público. “Seu eu der ouvidos às críticas nada construtivas, meu trabalho não vai para frente”, conclui.