O consumo de doces tem crescido exponencialmente durante os últimos anos. A Stile bateu um papo com a confeiteira Laryssa Sidião, especializada em doces artesanais e nos contou um pouquinho de sua trajetória. Confira a entrevista.
Stile – Quando você se interessou em confeitaria? Sempre soube que queria seguir esta carreira?
Laryssa – Minha mãe complementa a renda de casa fazendo bombons. Ela sempre foi muito boa na cozinha e fazia bombons deliciosos na época. E eu sempre ajudei e com isso fui me apaixonando pelo mundo dos doces. Na época meu conhecimento era super limitado, sabia o que a minha mãe sabia e me passava, e foi o suficiente para virar amor. Meu sonho era ser comissária de bordo, inclusive me formei nessa área mas não cheguei a atuar.
Stile – Como foi a trajetória até começar a abrir seu próprio negócio e fazer doces?
Laryssa – Eu me mudei para São Paulo com 19 anos de idade, com intenção de trabalhar na aviação, seguindo meu sonho e o curso que tinha feito e me formado, pois a maioria das bases aéreas estão em São Paulo. Chegando lá acabei conhecendo o curso de gastronomia que estava super em alta e quando fui visitar a faculdade meus olhos brilharam e decidi que era aquilo ali que eu queria fazer. Fiz o vestibular, passei e fiz o curso na faculdade anhembi morumbi. Foi incrível. Depois que terminei o curso, consegui um estágio em um dos melhores restaurantes do mundo Dom, do chef Alex atala. Foram meses incríveis que passei lá, muito conhecimento e uma carga maravilhosa que ele trouxe para o meu curriculum. Sou muito grata a ele por essa chance. De lá fui contratada pelo restaurante Dona Onça da Janaina rueda. Na época era comandado pelo chef Jefferson rueda. Ali foi uma escola, devo boa parte do meu conhecimento a ele e a rotina exaustiva que tinha. De lá passei um tempo no restaurante arménio Marash nos jardins. Tempo depois voltei pra goiania, e fui trabalhar com buffet. Entrei na casa sabor e flor. Lugar incrível que me ensinou muito e sou eternamente grata a todos pelo período que fiquei chefiando a cozinha do buffet. De lá recebi um proposta para chefiar a cozinha da confeitaria dona doceira. Lá aprendi e conheci doces típicos de goias e pude voltar a trabalhar com a minha paixão que são os doces. Dei uma repaginada no formato da rosa de coco que é um doce típico lá de goias velho, criei a rosa de mamao verde entre outros. E depois de dois anos lá decidi trabalhar pra mim mesma.
Stile- Qual sua especialidade?
Laryssa – Doces artesanais com foco na tradição de goias velho.
Stile: Quais são os doces carros-chefes?
Laryssa – A rosa de coco é o figo recheado.
Stile – Você atende pedidos de grande escala? Como funciona?
Laryssa – Atendo sim, são os pedidos corporativos. Atendemos com agendamento, os produtos são personalizados, e colocamos toda a dedicação que colocamos nas pequenas encomendas, com a diferença de muitas horas de trabalho.
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