Caged aponta que Estado tem saldo de 43.679 empregos de janeiro a março, com variação de 2,88%. Média nacional é de 1,58%
Goiás é líder nacional na geração de empregos em 2024. O saldo entre admissões (265.307) e desligamentos (221.628) no primeiro trimestre é de 43.679, com uma variação relativa de 2,88%. No mesmo período, a média nacional foi de 1,58%. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30/4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O relatório mostra que, atrás de Goiás, estão Mato Grosso (2,80%) e Santa Catarina (2,68%). Já os piores índices foram registrados em Alagoas (-2,68%) e no Maranhão (-0,13%), onde houve mais desligamentos do que contratações no período avaliado. Chama atenção o fato de o índice goiano ter ficado à frente, inclusive, de potências econômicas como São Paulo (1,54%) e Minas Gerais (1,85%).
O governador Ronaldo Caiado celebrou os dados e lembrou que o aquecimento no mercado de trabalho acompanha o avanço de outras áreas. “Goiás é o Estado mais bem avaliado no país, fruto de políticas públicas voltadas para o bem-estar do cidadão. Somos referência em saúde, educação e segurança pública”, enumerou. “Junto a isso, temos buscado investidores para nosso estado. Isso traz riqueza e garante novas ocupações”.
Março
Ainda de acordo com o Caged, em termos relativos, Goiás ficou na segunda posição nacional quando o assunto é criação de postos de trabalho no mês de março. Foram 15.742 vagas (1,02%) criadas no período. Acre lidera, com abertura de 1.183 postos (1,13%). Em fevereiro, o território goiano registrou saldo de 14.106 empregos. A média nacional ficou em 0,53%.
Na análise por regiões e em termos absolutos, o número de empregos gerados em Goiás no mês passado supera a soma de todos os outros estados do Centro-Oeste: Mato Grosso (1.085), Mato Grosso do Sul (4.197) e Distrito Federal (7.023).
Sobre a atividade econômica, os destaques em Goiás na criação de postos de trabalho, em março, foram: serviços (5.668), agropecuária (4.146), comércio (2.453), indústria (1.850) e construção (1.625).
Fotos: Secom