A exposição reúne pinturas, desenhos, xilogravura sobre lona e bastão oleoso sobre folha de bananeira
O espaço multicultural Jardim Potrich recebe a mostra coletiva Terra Plena, que reúne trabalhos com técnicas diferentes, incluindo pinturas em óleo e em acrílico sobre tela, desenhos, xilogravura, aquarelas, entre outros. A vernissage será nesta sexta-feira, 22 de março, das 19h às 23h. A exposição busca explorar a paisagem vibrante de Goiás, refletindo sua conexão com o céu observado abaixo da Linha do Equador. A curadoria ficou a cargo de Tatiana Potrich e Lari Mendes. A Terra Plena prossegue até o dia 26 de abril.
“A proposta do projeto foi abraçar a diversidade, por isso cada artista se expressou com a técnica que mais domina. Entre as diversas expressões estão acrílico e óleo sobre tela, nanquim sobre papel, bastão oleoso sobre folha de bananeira, waji e lápis oleoso e aquarela líquida sobre papel de algodão, esmalte, látex e canetão sobre tela, xilogravura e bordado sobre lona”, explica Tatiana Potrich.
A mostra Terra Plena conta com artistas de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e São Paulo. André Morbeck, Lupe Vasconcelos, Xica, Okun, Bruno Vilela, Sylvana Lobo, Tarcísio Veloso, Sophia Pinheiro, Larovski, Emília Simon, Guilherme Siqueira, Helena Vasconcelos e Vinícius Figueiredo criaram trabalhos especialmente para o projeto.
A mostra coletiva faz parte de um projeto cultural contemplado pela Lei Goyazes, que inclui ainda intervenções na fachada do espaço Jardim Potrich, realizadas por muralistas goianos e paulista, e a concepção de um catálogo idealizado como um objeto lúdico de arte.
A adaptação do espaço para receber o projeto cultural teve como objetivo integrar a área interna com a externa, ampliando a visão cósmica da arte por meio da escala do grafite. Foram convidados três artistas para as intervenções, cujas características artísticas se diferenciam, mas convergem para o tema proposto – o paulista Fabiano Nunes e os goianos Larovski e Morbeck.
Segundo Lari Mendes, “a mostra revela criações orientadas por astromitologias reimaginadas a partir de um locus cultural mais ao sul”. Ela acrescenta que “a proposta artística deste trabalho coletivo é reunir mentes afins, refletindo sobre analogias e harmonias dentro e fora de nós. Explora a sinfonia das grandes esferas na maestria do microcosmos e aborda a condição humana terráquea em sua relação espiritual com a natureza e o céu”, explica a a astróloga e curadora.