Foto Joaquín Cortés/ Román Lores
Neste ano, França e Espanha se unem para uma mobilização artística “sem precedentes” em homenagem aos 50 anos de morte de Pablo Picasso.
Ao todo, 38 instituições de todo o mundo realizarão 42 exposições que contarão a trajetória do artista andaluz morto em 1973. Do Prado ao Georges Pompidou, do Guggenheim de Bilbao ao Metropolitan de Nova York e às pequenas galerias da Côte d’Azur, entrará em cartaz um panorama completo, sem censura, do gênio que melhor representou o século 20 com toda a sua crueldade, violência, paixão, excessos e contradições. As exposições historiográficas incluirão Picasso 1969-72: O Fim do Começo, no Musée Picasso, em Antibes (8 de abril a 25 de junho); Picasso vs. Velázquez, na Casa de Velázquez, em Madrid (setembro a novembro); e A Paris dos Modernos (1905-1925), que será exibida no Petit Palais de setembro de 2023 a abril de 2024.
Cereja do bolo: o Museu Reina Sofia, na capital espanhola, onde está exposta a obra-prima Guernica, organizará, partindo de uma perspectiva atual, a contribuição do artista para o nascimento da arte moderna. Em cartaz até maio de 2024.