Em seu novo relatório ‘Tendências emergentes de viagens’, a Visa conclui que as viagens ao exterior se democratizaram e são vistas pelos viajantes da região como uma recompensa merecida
Com o setor de Viagens e Turismo a caminho de uma forte recuperação, a Visa (NYSE: V) anunciou hoje a publicação de “Tendências emergentes de viagens”, um novo relatório com informações importantíssimas a respeito das motivações de viagem e preferências de pagamento dos viajantes da América Latina e Caribe (LAC) quando vão ao exterior. Encomendado pela Visa em parceria com a Ipsos, o relatório revela pequenas diferenças entre os viajantes dos 12 principais países da LAC ao viajar e um importante ponto em comum: viajar hoje é mais do que um estilo de vida ou um símbolo de status — é uma recompensa merecida pelo muito que trabalharam ao longo do ano.
De modo geral, as viagens internacionais estão mais democráticas e menos restritas a viajantes de alto poder aquisitivo e envolvem de três a seis meses de planejamento e poupança. A maioria dos viajantes da LAC quer viver experiências memoráveis e os consumidores da região viajam em média 1,9 vez ao ano. Uma das viagens mais comuns é para países próximos (dentro da região), o que não exige planos muito elaborados e lhes permite relaxar e curtir.
“É emocionante ver o setor de viagens e turismo vivendo um retorno contínuo e acelerado e um universo mais amplo de consumidores dispostos a viajar. Nosso novo relatório destaca tendências de mercado esclarecedoras que nos ajudarão a entender melhor as atuais preferências de viagem dos consumidores da LAC e a viabilizar a criação e a customização de ofertas e soluções de viagem que contribuirão para que se aproveite ao máximo os planos de viagem de todos”, disse Lorna Atiles, vice-presidente e head de Cross-Border da Visa América Latina e Caribe. “Queremos nos manter como uma importante aliada e ajudar a impulsionar as viagens internacionais com nossas perspectivas únicas e excelentes soluções digitais.”
Os principais motivos para viajar são:
Segundo o relatório, os fatores que mais motivam o consumidor da região ao escolher seus destinos de viagem são:
- 28% dos pesquisados querem viver experiências novas e exóticas, não disponíveis em seu ambiente local.
- 27% preferem criar boas memórias com a família ou os companheiros de viagem.
- 25% querem recarregar as energias desafiando-se a sair da zona de conforto e a viver aventuras.
Os principais destinos dos viajantes incluem viagens relaxantes (normalmente, eles procuram praias ou destinos tropicais onde possam descansar); viagens de compras (viagens curtas e mais próximas de casa para comprar roupas ou produtos de marcas de alto padrão); viagens culturais ou de descobertas (viagens longas e caras que exigem planejamento rigoroso e investimentos significativos), viagens para visitar a família e viagens de aventura ou de contato com a natureza.
Os Estados Unidos são um destino mais popular entre mexicanos e dominicanos, enquanto os viajantes sul-americanos, especialmente os argentinos, chilenos e peruanos, preferem passar férias em seu continente.
Os 5 principais pontos de contato na busca de ideias
Ferramentas de busca, mídia social e influenciadores de viagem são determinantes para as decisões de viagem. Os cinco pontos de contato mais importantes são agências de viagem (49%), sites de companhias aéreas (40%), sites de hotéis (38%), agências de viagem físicas (28%) e Instagram ou ferramentas de busca (28%).
Fase da decisão do orçamento da viagem
Em termos de orçamento, 53% dos viajantes da LAC estabelecem previamente seu orçamento de viagem, que é de US$ 4.000. Em geral, os viajantes não gastam o que não têm. A pandemia de Covid-19 os ensinou a consumir com mais cautela e a gerenciar o orçamento de viagem com mais inteligência. Cerca de quatro quintos das despesas de viagem são pagos antes (ex.: passagens aéreas, hospedagem, transporte local) e no decorrer (ex.: transporte local, consumo) da viagem, e 19% ficam para ser pagas depois da viagem.
Pessoas de todas as partes da região sentem a necessidade de ter tudo sob controle, mas alguns viajantes parecem mais tensos do que outros.
- Os argentinos estão no segmento que chamamos de “Preocupados”. Embora viajar ainda seja uma possibilidade, eles temem os efeitos da inflação e da taxa de câmbio e tentarão ser mais rígidos no controle do orçamento e das dívidas.
- Os viajantes do Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Peru, Porto Rico e República Dominicana estão no segmento de “Organizados”. São considerados cautelosos ao planejar suas viagens e tentam respeitar ao máximo o orçamento previsto.
- Os viajantes do Brasil, México e Panamá estão no segmento de “Flexíveis”. Eles planejam e têm um orçamento para as despesas, mas se deixam levar pelo momento e fazem compras “extras” em troca da experiência certa.
Preferências de pagamento
Para 41% dos viajantes entrevistados, o cartão de crédito é o principal meio de pagamento por oferecer facilidade, segurança e controle de gastos. De fato, os cartões de crédito são os meios mais usados para pagar as diferentes despesas ligadas à viagem — como voos, hospedagem, viagens locais, seguro médico e outras — (cartões de débito ou dinheiro aparecem em segundo lugar). Eles também pagam compras secundárias (ex.: hospedagem, ingressos para eventos) com cartões de crédito para ter mais tranquilidade, acumular pontos no programa de recompensas e garantir pagamentos sem juros.